Neste dia 26 de agosto, comemoramos o Dia Internacional da Igualdade Feminina. A data celebra o dia 26/08 de 1920, quando foi proclamado, nos Estados Unidos, o direito das mulheres ao voto. A validação ocorreu por meio da 19ª Emenda à Constituição Estadunidense, que proíbe os estados de restringir o direito ao voto com base no gênero dos eleitores.
No Brasil, o direito ao voto feminino foi conquistado pelas mulheres em 1932, sendo, à época, limitado a mulheres casadas (com autorização do marido) e a viúvas com renda própria. Oitenta e novo anos após esta, e a tantas outras conquistas do movimento feminista, a desigualdade entre mulheres e homens no Brasil persiste. Atualmente, essa desigualdade não se manifesta no direito ao voto, mas, em diversos outros setores, como no mercado de trabalho.
O ingresso da mulher no mercado de trabalho no Brasil foi tardio. No país, até 1962, vigorava o inciso VII do artigo 242 do Código Civil de 1916, que exigia a autorização do marido para que a mulher exercesse profissão. Já a licença maternidade brasileira surgiu em 1943, com a Consolidação das Leis do Trabalho.
Apesar das conquistas legislativas, ainda hoje as mulheres enfrentam barreiras profissionais: mesmo correspondendo a mais de 60% da força de trabalho no país (dado do IPEA, 2019), a diferença salarial entre gêneros é ainda alarmante, especialmente no que se refere às mulheres negras, e os homens ainda ocupam a maioria dos cargos de liderança. De acordo com o Relatório Mundial sobre Desigualdade de Gênero de 2020 do Fórum Econômico Mundial, a igualdade de gênero será obtida apenas em 99,5 anos.
Na MAMG Advogados, não estamos satisfeitos e trabalhamos para reduzir ao máximo este prazo. Estamos cientes das barreiras ainda enfrentadas pelas mulheres no mercado de trabalho e buscamos, diariamente, reduzir as dificuldades já existentes.
Temos orgulho de contar com quase 50% do quadro de sócia(o)s composto por mulheres, que, dentre nosso corpo de advogada(o)s, também representam mais da metade.
Para que possamos incentivar, atrair, desenvolver e reter os talentos femininos ainda mais, promulgamos nossa Política de Parentalidade, garantindo seis meses de licença para mães e pais após o nascimento do bebê, equalizando os gêneros. Além disso, também buscamos estar atenta(o)s às dificuldades enfrentadas pelas mulheres no ambiente corporativo, agindo para que situações desconfortáveis não aconteçam.
Com isto, esperamos contribuir para que cada vez mais empresas colaborem para diminuir as disparidades de gênero existentes em nossa sociedade.
Fontes
https://lnkd.in/gGCpb-rk
https://lnkd.in/g5B_tS_A
https://lnkd.in/dZs2mHK
https://lnkd.in/fEK6k6V